Exames podem apontar indícios do transtorno em bebês com menos de 6 meses.
Embora os primeiros sinais do espectro autista
apareçam a partir do primeiro ano de vida, os processos cerebrais
ligados à comunicação sofrem alterações que desencadeiam o transtorno
muito antes disso. É o que sugere os resultados preliminares de uma
pesquisa recente conduzida pelo pesquisador Jason Wolff, da Universidade
Chapel Hill, Carolina do Norte, publicada pelo American Journal of Psychiatry.
Para
chegarem a essa conclusão, os pesquisadores investigaram o
desenvolvimento cerebral de 92 bebês, todos com um irmão mais velho
autista, e acompanharam as mudanças na organização neurológica ao longo
do tempo por meio de exames de ressonância magnética. Quando as crianças
estavam com 2 anos, 28 haviam desenvolvido o autismo, enquanto 64 não. A
incidência do transtorno entre irmãos sugere correlação genética,
segundo os especialistas.
Os pesquisadores observaram também que a substância branca (componente sólido do sistema nervoso central responsável pela transmissão de sinais entre regiões do cérebro) se formou lentamente em crianças que posteriormente desenvolveram a patologia, enquanto que nas saudáveis essa estrutura se constituiu rapidamente. Além disso, notaram alterações no desenvolvimento das fibras nervosas que conectam áreas cerebrais.
Esses indícios sugerem que o transtorno seja um fenômeno que atinge o cérebro inteiro, e não uma região específica como se acreditava anteriormente. Apesar de ser muito cedo para dizer o que causa essas diferenças, a descoberta indica uma interação complexa entre os genes e as experiências da criança com o mundo. “Futuros tratamentos poderão ser administrados em fases precoces da maturação cerebral para diminuir o impacto do autismo ou até mesmo para interromper seu desenvolvimento”, diz Wolff.
Os pesquisadores observaram também que a substância branca (componente sólido do sistema nervoso central responsável pela transmissão de sinais entre regiões do cérebro) se formou lentamente em crianças que posteriormente desenvolveram a patologia, enquanto que nas saudáveis essa estrutura se constituiu rapidamente. Além disso, notaram alterações no desenvolvimento das fibras nervosas que conectam áreas cerebrais.
Esses indícios sugerem que o transtorno seja um fenômeno que atinge o cérebro inteiro, e não uma região específica como se acreditava anteriormente. Apesar de ser muito cedo para dizer o que causa essas diferenças, a descoberta indica uma interação complexa entre os genes e as experiências da criança com o mundo. “Futuros tratamentos poderão ser administrados em fases precoces da maturação cerebral para diminuir o impacto do autismo ou até mesmo para interromper seu desenvolvimento”, diz Wolff.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
Link: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/ressonancia_magnetica_para_detectar_autismo.html
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