Saber questionar suas atitudes pode contribuir com o desenvolvimento da
criança
As intensas mudanças e a rapidez com que
essas mudanças acontecem aumentam a defasagem entre a quantidade de informações
que recebemos e a nossa capacidade de absorvê-las, gerenciá-las. Isso vem
afetando os diversos segmentos da sociedade, principalmente a educação. Os
grandes responsáveis pela educação da criança e do adolescente não estão
sabendo como desempenhar o seu papel de forma assertiva e equilibrada.
Há trinta, quarenta anos, a tarefa de criar filhos
era aparentemente simplificada pela existência de regras e tradições
inquestionáveis, como 'criança não dá palpite', 'criança tem que obedecer aos
pais' e 'criança não tem que querer'. Era uma espécie de código de educação.
Mas hoje essas formas tradicionais de criar filhos foram profundamente
questionadas através de inúmeras teorias desenvolvidas por especialistas no
assunto de "como criar filhos". Muitas dessas teorias são confusas e
às vezes contraditórias, aumentando a distância entre teoria e prática. O que
observamos no decorrer desses anos é a falência da autoridade dos pais em casa
e dos professores na sala de aula. A falta de tempo, a insuficiência de
recursos financeiros e a orientação inadequada dos pais são alguns dos fatores
que dificultam o processo educativo. Dispor ou não de tempo é também uma
questão de 'o que' e 'como' fazer. Não se trata simplesmente de estar juntos. É
preciso ter em mente que mesmo pouco tempo com os filhos é importante. Quanto
mais momentos de qualidade você dedicar a seus filhos, melhores serão os
resultados.
Educar os filhos hoje é uma tarefa complexa e para
desempenharmos bem este papel é preciso preparo e treinamento. Estudamos muitos
anos para exercer uma profissão e, a cada ano, continuamos aprendendo e nos
aperfeiçoando profissionalmente e nos adaptando às mudanças no mercado e no
mundo corporativo. No entanto, para ser pais e mães, na maioria das vezes, a
única bagagem de que dispomos é nossa própria experiência com eles, nossa
sensibilidade, a força do nosso amor e o propósito de fazer o que os nossos
pais fizeram (ou exatamente o oposto). Embora tudo isso seja indispensável, não
é o bastante, não é o suficiente. Não existe receita para ser pai e mãe, mas há
atitudes educativas e deseducativas que podem facilitar ou dificultar o bom
desenvolvimento psicológico e emocional da criança.
Cada fase do desenvolvimento da criança e do
adolescente precisa ser compreendida e respeitada, uma vez que cada etapa serve
de base para a próxima. Por isso, é necessário estar cada vez mais preparados
para essa nova realidade.
Se você já tem filhos e percebe que 'faz muita
coisa errada' ou tem dúvidas sobre como deve agir, respire fundo e faça algo
diferente, pois se continuar fazendo o que sempre fez vai continuar obtendo o
que sempre obteve. E vamos em frente, pois há muito para aprender. Procure
ajuda e orientação adequadas. Educar não é mudar alguns comportamentos num
momento de crise. Educar é um processo que leva a vida toda. Ser pai e mãe é
apresentar a criança a si mesma e ao mundo com atenção, carinho, respeito e
limites.
"Todo ser humano é um educador em potencial,
pois já nasce aprendiz".
Fonte: Minha Vida | Por Walkyria Coelho | Psicóloga
e instrutora da SBPNL - Sociedade Brasileira de ProgramaçãoNeurolinguística
2 comentários:
Muito bom o artigo que vcs destacaram, gostei bastante da abordagem! Abraços, Roberta Pimentel.
Roberta,
É como diz no texto: "não existe receita para ser pai e mãe", portanto quando mais informações os pais ou responsáveis conseguirem ter acesso melhor para as nossas crianças, adolescentes e as famílias. Que hoje possuem desafios e espectativas bem maiores do que uns anos atrás. Foi com essa finalidade que compartilhamos este texto publicado no site Minha Vida.
Nós da Equipe Essencial também acompanhamos o teu trabalho!
Agradecemos a atenção!
Atenciosamente, Equipe Essencial
contato.espacoessencial@gmail.com
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